Referência em sustentabilidade, BIG BOX ganha certificado de Lixo Zero

Ter uma postura sustentável está cada vez mais urgente nos dias atuais. E essa crescente conscientização ambiental tem impulsionado supermercados a adotarem boas práticas nas operações. Por exemplo, as lojas do grupo BIG BOX e do ULTRABOX implementaram uma mudança na rotina de descarte dos resíduos orgânicos e inorgânicos que reduziu, consideravelmente, os rejeitos destinados ao aterro sanitário.

E a principal mudança foi a prática de separação do lixo de forma correta, além de reaproveitar os produtos orgânicos que não estão aptos para venda.

Isso fez com que a loja do BIG BOX localizada na avenida Castanheiras, em Águas Claras, reduzisse para 4% os rejeitos para o aterro sanitário. O marco, inclusive, resultou no primeiro certificado de Lixo Zero, oferecido pelo Instituto Lixo Zero Brasil, por alcançar a meta de 96% em boas práticas.

“Inclusive, o BIG BOX é o primeiro supermercado do Brasil a receber o certificado de Lixo Zero. A gente fica muito honrado com isso, pois significa que a gente está no caminho certo.”

A Certificação Lixo Zero é emitida somente para empresas ou eventos que alcancem a meta de 90% ou mais de resíduos encaminhados corretamente e tem validade por um ano. “Essa é apenas a primeira. Nossa meta é, até 2028, estar com todas as 43 lojas com certificado”, afirma Pedro Helou, consultor de sustentabilidade do grupo.

Para o consultor, o prêmio vem de um esforço em conjunto. Foram quatro anos mirando em um resultado mais sustentável, treinando todos os colaboradores, passando por obstáculos e mudando toda uma cultura.

“Nós reciclamos 90% de tudo que a gente gera, que é a economia circular. E conseguir isso e uma premiação é muito gratificante.”

O reconhecimento pelas práticas sustentáveis foi comemorado pelos gestores da rede e pela equipe da loja que virou referência.

“Foi um divisor de águas. Esse certificado é resultado de um trabalho a longo prazo, que a gente precisou desenvolver e capacitar a equipe com o treinamento diário. Não foi fácil, às vezes cansativo, mas é uma satisfação enorme receber esse título”, pontua Alexandro Maciel, gerente que iniciou o trabalho de sustentabilidade na loja BIG BOX de Águas Claras.

Resíduos para compostagem

A maior parte dos resíduos dos supermercados são orgânicos. São aquelas verduras, legumes e frutas que não estão aptas para serem vendidas e acabam sendo descartadas. Na loja do BIG BOX de Águas Claras, cerca de 55% dos orgânicos foram destinados para pequenos produtores para produção de adubo por meio da compostagem.

Para Renata Rebouças, a parceria com o BIG BOX foi um sonho. “Como produtora rural, sentia a necessidade de ter um composto orgânico de qualidade. E quando a gente viu essa possibilidade junto com um grande varejo, que tem um resíduo tão rico, para nós foi perfeito”, aponta.

Os restos de verdura, legume e fruta são reaproveitados para fazer a compostagem e ter um adubo com maior teor de nutrientes. “A parceria funciona de forma circular, o grupo entrega os orgânicos inapropriados para consumo para a produtora rural, que utiliza como adubo orgânico e retorna para a loja um produto próprio para consumo”, explica Helou.

“Como produtores pequenos, a gente consegue devolver para eles a alface americana. Atualmente, estamos em quatro lojas fornecendo semanalmente um produto fresco”, ressalta Renata.

Doação

Outra parcela dos legumes, verduras e frutas que seria descartada por não estar com uma boa aparência é doada para programas sociais. Por exemplo, aquela banana ou maçã que o cliente não compra por estar amassada, mas que está apta para o consumo, são separadas e encaminhadas para projetos como o Mesa Brasil.

São mais de 14 toneladas de produtos orgânicos doados por mês.

Além disso, os produtos inorgânicos – como copos, folha A4, pet, papelão, plásticos e vidro – que seriam destinados ao aterro sanitário passam por um processo de reciclagem e voltam para ser comercializados.

Destinação dos resíduos na loja BIG BOX em Águas Claras:

  • Apenas 4% de rejeito vai para o aterro sanitário.
  • 55% dos orgânicos vai para a compostagem.
  • 3% dos orgânicos vai para doação.
  • 39% passam por processo de reciclagem e voltam a ser comercializados.
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